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Resenha: Tipo Destino

  • Lúcia Oliveira
  • 10 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

“Tipo Destino” é uma das obras mais cativantes de Susane Colasanti. Com um suspense bem marcado, é um livro que mantém o leitor preso até o último ponto final.

Então, vamos à apresentação: Lani e Erin são melhores amigas. A primeira ama astrologia e tudo o mais relacionado a tal assunto, a segunda ama baladas e popularidade. Apesar de amigas, as duas têm gostos bastante diferentes, até que Jason aparece... ele se torna namorado de Erin (não é spoiler, só constando) e, por serem amigas, Lani acaba o conhecendo. Assim que o vê, Lani sente uma certa “conexão” com o namorado da amiga e, por este motivo, resolve ignorar os próprios sentimentos. Ora, Jason deveria estar fora de qualquer sentimento de Lani, ela preferia manter a amizade que simplesmente acabar tal relação por um garoto. Ignorando os sentidos, Lani estava certa que se manteria longe de Jason. Então, Erin viajou por todo um verão... Lani precisaria saber como esconder o que sentia.

Eu gostei do livro, embora tenha adivinhado todo o conteúdo antes mesmo de chegar ao fim da leitura... Por ser uma narrativa curta, em pouco tempo se chega ao fim, com satisfação. É comum a escritora ter em seus livros uma pitada de clichê, e, usado com moderação, isto não é ruim. Porém, somado a isso, Susane utiliza o suspense. Mesmo entendendo o que pode acontecer, a escrita dela te faz prosseguir até o fim, para que você confirme suas hipóteses (ou não, hahaha). A grande problemática do livro é: “como Lani conseguirá sufocar os próprios sentimentos? Ela realmente conseguirá? Ela quer esconder o que sente?” e isto é bem interessante. Há certo envolvimento com a Lani, às vezes você pode chegar a imaginar como seria se fosse você... Já pensou? A forma como toda a situação é, de certa forma, superada é muito interessante. A escrita é boa, a autora é criativa e eu só tenho elogios para este livro, recomendo, não só este, mas todos os outros livros da Susane. O livro é relativamente bom, o conjunto da obra tem coerência, os núcleos secundários foram totalmente encaixados com o principal, enfim, a originalidade da autora é o fator que dá brilho ao livro.

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